"Venha espreitar" é o lema da nova campanha publicitária da mundialmente famosa companhia dos arcos dourados - McDonald's.
Quando pela primeira vez tomei contacto com a iniciativa achei-a bastante interessante e cheguei mesmo a ponderar uma visita às imaculadas cozinhas desta empresa norte-americana. No entanto, à medida que indagava mais informação sobre esta iniciativa para posteriormente nela participar fiquei a saber que para nela se participar era necessária uma prévia marcação. Não me interpretem mal mas discordo veementemente com esta, importante, parte de todo o processo. Passo a explicar quais os meus motivos.
Ora se toda esta campanha do M dourado pretende focar e enaltecer as óptimas e irrepreensíveis condições das suas cozinhas, tenho de discordar da necessidade de uma marcação antecipada para visitar os referidos espaços pois se a qualidade de higiene das cozinhas "do Mac" é a sua nova bandeira deverá sê-lo em qualquer momento, certo? Ou serei apenas eu quem se questiona... Que o gerente do restaurante me pedisse para esperar alguns minutos para remover um ou outro possível obstáculo ao percurso da minha visita ou que até eu visse que devido a um movimento de clientes algo elevado me fosse pedido para aguardar uns minutos até compreenderia (ainda que esses minutos poderiam servir, sim, para limpar ou esconder alguma menos falta de higiene, até por vezes "natural" neste tipo de área) mas agora ter de marcar a minha visita "surpresa", isso não entra na minha inquisitiva.
Naturalmente que também se poderá aperceber uma discreta jogada de marketing, pois normalmente o cliente vai em busca da sua visita\marcação ao restaurante e já que lá está pede qualquer McProduto, voltando uma vez mais a consumir aquando da sua visita, o que assegura a esta pobre empresa pelo menos mais duas comprinhas por cliente (vezes aquilo que espero seja uma boa quantidade de clientes\individuos curiosos de ver onde e em que condições são feitos os seus "alimentos").
Contudo, não espero deixar passar esta oportunidade de indagar e chafurdar no íntimo desta empresa que de uma forma mais ou menos directa faz parte da vida de cada um de nós...
Bem hajam!!!!
domingo, 23 de setembro de 2007
domingo, 9 de setembro de 2007
Gira a Fita em...Cinema de Verão
A época soleira do ano costuma primar, quando se fala de 7ª Arte, por muita quantidade e não tão boa qualidade, e este ano não foi excepção!
Para combater esta menos boa qualidade apresentada no Grande Ecrã, optei, este ano, por alugar filmes que não tive tempo de ver aquando da sua passagem pelas salas de cinema...Mas não é dessas experiências, pelo menos agora, que estou aqui a escrever, é sim sobre as apenas três experiências de cinema que tive este Verão, tendo elas sido: Evan, o Todo Poderoso; Os Simpsons; e Ratatui.
No caso do primeiro, o que me levou a ir ver este filme foi a vontade de tentar passar um bocado divertido no cinema com a minha mãe, e dada a fraca oferta acabou por recair aí a escolha. Fui, no entanto, surpreendido positivamente. Morgan Freeman é um dos meus actores preferidos, contudo, tenho vindo a colocar algumas dúvidas quanto a alguns dos seus mais recentes papeis mas sempre acreditando que um actor com o seu valor e carreira não faria papeis menores por necessidade então, alguma coisa este filme deveria de ter. Como é vulgar dizer-se, é muitas vezes a brincar que se dizem algumas das maiores verdades, e este filme é disso um bom exemplo. Não sou de todo um grande crente mas fui sensível a algumas das mensagens e imagens religiosas e bíblicas presentes neste filme que conseguem, apesar do carácter cómico do filme, fazer-nos pensar. As verdades surgem igualmente em temáticas como o ambiente e o aquecimento global, bem como a nível político com diversos recados, mais directa ou indirectamente, para a administração Bush. Não é um daqueles filmes que aconselho vivamente a ver mas que não deixará ninguém que enquanto o vê não seja preguiçoso para nele reflectir com a sensação de tempo perdido.
Já Os Simpsons foi uma espécie de necessidade, um must see geracional. Apesar de não ser um fã incondicional da saga da família amarela, lá fui, levado por um grupo de amigos e pela curiosidade de tanto ouvir quem o já havia visto falar. Um dos factores que mais me agradou foi a não necessidade de se ter seguido na Tv muitos dos episódios para compreender o filme, pois era um dos meus receios, o de me sentir perdido por constantes referências que só os verdadeiros adeptos iriam perceber. Uma vez mais, os recados politico-ambientais contra o governo vigente nos E.U.A. marcaram forte presença, e espero sinceramente que, vindo de uma "instituição" como Os Simpsons, sejam levados mais a sério. O filme pautou-se, portanto, por uma grande dose de entretenimento e divertimento, polvilhado com muita da wit caracterizadora desta série. No entanto, não pude deixar de observar aquele que é para mim um dos grandes defeitos desta série, o enorme e frequente elogio à futilidade e à baboseira, características nesta produção de longa data, certo, mas que me leva a pensar o porquê da sua constante presença na sociedade dos Estados Unidos.
Agora Ratatui foi de facto a grande surpresa desta época cinematográfica, não por desconhecer que iria ser um filme divertido mas por se ter revelado, afinal, simplesmente divertidíssimo!!! Deixa no espectador atento algumas reflexões a fazer a posteriori que poderemos e deveremos aplicar na nossa vida mais pessoal mas também em sociedade...Nada nem ninguém é menor ou maior ou tem mais ou menos valor, todos têm o seu, cada um à sua, singela, maneira...
Bem, ficaram estas "sugestões" para ver na cumplicidade da sala de cinema ou mais tarde na intimidade da nossa sala mas vejam estes filmes com cabeça de pensar.
Bem hajam!!!
Para combater esta menos boa qualidade apresentada no Grande Ecrã, optei, este ano, por alugar filmes que não tive tempo de ver aquando da sua passagem pelas salas de cinema...Mas não é dessas experiências, pelo menos agora, que estou aqui a escrever, é sim sobre as apenas três experiências de cinema que tive este Verão, tendo elas sido: Evan, o Todo Poderoso; Os Simpsons; e Ratatui.
No caso do primeiro, o que me levou a ir ver este filme foi a vontade de tentar passar um bocado divertido no cinema com a minha mãe, e dada a fraca oferta acabou por recair aí a escolha. Fui, no entanto, surpreendido positivamente. Morgan Freeman é um dos meus actores preferidos, contudo, tenho vindo a colocar algumas dúvidas quanto a alguns dos seus mais recentes papeis mas sempre acreditando que um actor com o seu valor e carreira não faria papeis menores por necessidade então, alguma coisa este filme deveria de ter. Como é vulgar dizer-se, é muitas vezes a brincar que se dizem algumas das maiores verdades, e este filme é disso um bom exemplo. Não sou de todo um grande crente mas fui sensível a algumas das mensagens e imagens religiosas e bíblicas presentes neste filme que conseguem, apesar do carácter cómico do filme, fazer-nos pensar. As verdades surgem igualmente em temáticas como o ambiente e o aquecimento global, bem como a nível político com diversos recados, mais directa ou indirectamente, para a administração Bush. Não é um daqueles filmes que aconselho vivamente a ver mas que não deixará ninguém que enquanto o vê não seja preguiçoso para nele reflectir com a sensação de tempo perdido.
Já Os Simpsons foi uma espécie de necessidade, um must see geracional. Apesar de não ser um fã incondicional da saga da família amarela, lá fui, levado por um grupo de amigos e pela curiosidade de tanto ouvir quem o já havia visto falar. Um dos factores que mais me agradou foi a não necessidade de se ter seguido na Tv muitos dos episódios para compreender o filme, pois era um dos meus receios, o de me sentir perdido por constantes referências que só os verdadeiros adeptos iriam perceber. Uma vez mais, os recados politico-ambientais contra o governo vigente nos E.U.A. marcaram forte presença, e espero sinceramente que, vindo de uma "instituição" como Os Simpsons, sejam levados mais a sério. O filme pautou-se, portanto, por uma grande dose de entretenimento e divertimento, polvilhado com muita da wit caracterizadora desta série. No entanto, não pude deixar de observar aquele que é para mim um dos grandes defeitos desta série, o enorme e frequente elogio à futilidade e à baboseira, características nesta produção de longa data, certo, mas que me leva a pensar o porquê da sua constante presença na sociedade dos Estados Unidos.
Agora Ratatui foi de facto a grande surpresa desta época cinematográfica, não por desconhecer que iria ser um filme divertido mas por se ter revelado, afinal, simplesmente divertidíssimo!!! Deixa no espectador atento algumas reflexões a fazer a posteriori que poderemos e deveremos aplicar na nossa vida mais pessoal mas também em sociedade...Nada nem ninguém é menor ou maior ou tem mais ou menos valor, todos têm o seu, cada um à sua, singela, maneira...
Bem, ficaram estas "sugestões" para ver na cumplicidade da sala de cinema ou mais tarde na intimidade da nossa sala mas vejam estes filmes com cabeça de pensar.
Bem hajam!!!
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